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01-04-2003

Políticos de tanga vão para fora cá dentro


Férias

Férias Políticos de tanga «vão para fora cá dentro« Contenção e férias «cá dentro« é o que está na moda entre os políticos que seguiram o exemplo da maioria dos portugueses e «meteram« umas folgas no mês de Agosto. O descanso dos ministros vai ser curto, o Governo foi recém- empossado, o «País está de tanga«, e a reentré promete ser quente, razão pela qual os assessores preferem dizer que estes «vão tirar uns dias« a usar a agora politicamente incorrecta palavra férias. As mesmas razões explicarão o destino preferido dos membros do Governo, resumido às praias portuguesas onde, como se sabe, não há coqueiros para trepar. A excepção que confirma a regra do «vá para fora cá dentro« vem do Presidente da República, Jorge Sampaio, que partirá para o Algarve no princípio da próxima semana, onde ficará até ao fim do mês, reservando uma curta passagem por Itália nos últimos dias de Agosto. Enquanto estiver em Portugal, Jorge Sampaio continuará disponível para promulgar diplomas e desempenhar outras tarefas inerentes ao cargo. Durão Barroso vai experimentar o «choque« térmico, mergulhando nas águas amenas do Algarve e nas frias praias do Minho. As férias do primeiro-ministro vão decorrer na primeira quinzena de Agosto, mas não incluem uma passagem pelo Pico, onde no último Verão se sagrou rei da montanha e previu o que toda a gente pensou ser apenas um efeito da rarefacção do ar - que estava quase a substituir António Guterres. Já Manuela Ferreira fará jus à sua fama de austera ministra das Finanças e, de acordo com o seu gabinete, «vai tirar uns dias« na segunda quinzena de Agosto, mas «não sabe se poderá sair« de Lisboa. Esta possibilidade radical de «férias cá dentro« é explicada pelos seus assessores com a elaboração do Orçamento de Estado para 2003 que, já se sabe, «manterá a trajectória descendente« do défice e, tão importante, tem que ser entregue na Assembleia da República na primeira quinzena de Outubro. Mais folgado, mas não excessivamente, está o seu colega de Governo Marques Mendes, já de férias no Algarve. Esta vantagem, no entanto, é diminuída por razões de uma complicada agenda que obrigam o ministro dos Assuntos Parlamentares a diversas deslocações a Lisboa, com previsíveis efeitos negativos nas suas prestações desportivas no «body-board« e no ténis, que tanto entusiasmam os cronistas do Verão. Mesmo assim, Marques Mendes não tem muito do que se queixar se comparado com o agora aliado Paulo Portas, cujo gabinete afiançou, sem se rir, que não tirará férias. «Quanto muito«, acrescentaram as mesmas fontes, «fará um fim de semana prolongado, mas não se sabe onde«. Esta situação alimenta legítimas interrogações onde irá o popular ministro de Estado e da Defesa arranjar forças para a reentrada que se adivinha frenética. As mesmas dúvidas não se levantam relativamente ao presidente do Parlamento, Mota Amaral, já de férias, e por todo o mês, nos seus Açores, cuja pacatez não lhe deverá trazer engulhos aritméticos. Se curtas e contidas são as férias de quem está no poder, as da oposição não lhes ficam atrás. O líder socialista, Ferro Rodrigues, insiste mais uma vez em fazer férias em Altura, no Algarve, onde de resto já se encontra. A monotonia dos Verões do secretário-geral do PS é partilhada como a do seu homólogo à esquerda, Carlos Carvalhas, do PCP, que sem qualquer renovação relativamente ao seu passado de férias, começou por S. Pedro de Moel para terminar em Tavira. Francisco Louçã, do Bloco de Esquerda, deverá voltar a optar por uma das ilhas dos Açores. Maiores ou mais pequenas, aborrecidas ou variadas, as férias do Portugal político são um curto parêntesis entre sete meses sobressaltados e os quatro frenéticos que restam de 2002. O regresso à normalidade acontece já este mês, com as reentradas do PS e do CDS-PP, ambas a 24, em Resende e Aveiro, respectivamente. Segue-se-lhes o regresso aos comícios do PSD, a 30 de Agosto, na Póvoa do Varzim, e, depois, o do PCP que, como sempre, aproveita a festa do «Avante!«, a 6,7 e 8 de Setembro para dizer de sua justiça. Lusa (3 Ago / 11:29)

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